Resultados e Impactos 2015

Resultados e Impactos – 2015

Ações desenvolvidas de maio a dezembro de 2015 com o apoio o Programa Vai (Valorização de iniciativas Culturais - Secretária Municipal de Cultura - SP)

AÇÃO
IMPACTOS
Estabilidade na rotina da biblioteca
  • Ampliação do número de crianças, jovens e adultos apropriados do espaço (compreendem a rotina, tem autonomia no local).
  • Ampliação do número de leitores: de 45 (em 2012) passamos a ter 388 leitores cadastrados (dados atualizados em dez/2015).
  • Ampliação do acesso ao direito ao livro e a leitura.
  • Ampliação de repertório e de referências culturais (podendo ser constatado no acompanhamento de cada leitor, em especial das crianças que são assíduas no espaço).
Implantação das assembleias mensais.
  • Crianças e adolescentes  mais participativos nas decisões acerca  da biblioteca (programação do espaço; renovação do acervo; outros).
  • Maior número de crianças apropriadas do diálogo como importante ferramenta de resolução de conflitos.
  • Diminuição de agressões físicas e verbais entre as crianças.
  • Maior compreensão por parte das crianças e adolescentes sobre os valores e a dinâmica do espaço.
  • Fortalecimento da ideia de responsabilidade individual e coletiva por parte das crianças e adolescentes.
  • Maior autonomia das crianças e adolescentes dentro do espaço da biblioteca.
Escuta das crianças e adolescentes por meio de metologia lúdica (através de jogos e atividades lúdicas fomos norteadas pela pergunta: “quais as necessidades e desejos delas para a biblioteca?”)
  • Realização da reforma do espaço a partir das “falas e olhares das crianças”: biblioteca cada vez mais colorida, dar continuidade ao projeto de jardim na beira do córrego, ter sofás e espaços aconchegantes na biblioteca.
  • Crianças e adolescentes apropriadas de todo o processo de reforma, devido a sua participação na fase de pré-reforma.
Reforma/reestruturação do espaço  com ajuda voluntária de uma arquiteta que atua a partir do olhar das crianças para o espaço
  • Melhor aproveitamento de espaços ociosos da biblioteca. Reforma com baixo custo devido a reutilização de objetos usados e doações de terceiros (madeiras, restos de tinta, sofás, etc).
  • Aumento do número de crianças frequentes no espaço (crianças de outras ruas passaram a frequentar o espaço assiduamente). Ampliação da valorização do espaço e cuidado cotidiano com os objetos.
  • Valorização da reforma por toda a comunidade, ilustrada aqui em duas das diversas falas presenciadas por nós:
    “Uau! a biblioteca ficou muito mais linda agora” (Jamile, 8 anos)
          “Vocês  são muito porretas.
          Fizeram toda essa reforma                    
          sozinhas?” (Edjane,  mãe e
           moradora da comunidade)
  • Frequentadores mais empenhados na manutenção e cuidados com o espaço.
Articulação e parcerias comunitárias envolvendo:

- Bibloteca Munic. Marcos Rey
- UBS Jd Olinda
- EMEF Dr. Sócrates Brasileiro
- Coletivo Território do povo
- CCA Aquarela - Jd Rebouças
- CCA Aquarela - Jd Elisabeth
- Parque dos Eucaliptos
- Coletivo Brincantes Urbanos
- Coletivo Aqui que a gente brinca/Sacolão das artes
- Rede de educadores brincantes
- Parque de Bambú
- Coletivo Xiloidentidade
- Sarau do Binho e FELIZS (Feira Literária da Zona Sul)
-Eletropaulo AES
  • Fortalecimento e divulgação da biblioteca em diferentes redes sociais (na própria comunidade, em redes sociais, no território/entorno da Brechoteca).
  • Aumento do número de atividades comunitárias realizadas na biblioteca: Outubro Rosa (UBS Jd Olinda), Renegociação de dívida (Eletropaulo), Exposição de animais peçonhentos em regiões de beira de córrego (Zoonoses PMSP), Plantio e manutenção comunitária do jardim da beira do Córrego da Olaria (Ubs Jd Olinda e Parque Munic. dos Eucaliptos), Luta por rua de lazer.
  • Aumento do número de mães frequentadoras da biblioteca.
  • Ampliação da oferta de atividades da biblioteca no território: Encontro dos Ibejis na Biblioteca Marcos Rey), criação e manutenção do jardim na beira do córrego da Olaria, Mutirão de plantio/pintura em terreno ao lado da EMEF Dr Sócrates, participação da nossa equipe em formações da EMEF e CCA.
  • Ampliação do envolvimento das mães na luta pela implantação da rua de lazer na Rua Andrea de Firenze.
Realização de 8 encontros de formação (EMEF Dr. Sócrates,  CCA Aquarela Rebouças e CCA Elisabeth)


  • Ampliação da divulgação da Brechoteca no território.
  • Professores e coordenadores das instituições passaram a procurar mais a Brechoteca para novas parcerias e trocas. Houve pedido de continuidade de processo formativo em rede (na lógica do fortalecimento da proposta de cidade educadora).
Criação e manutenção do Jardim Cultural das Flores
  • Redução do descarte de lixo na Rua Andrea de Firenze.
  • Ampliação da participação dos adultos na biblioteca. Mais pessoas passaram a entrar para conhecer nosso trabalho.
  • Rua ficou mais florida e colorida.
  • Aumento do número de ações de plantio em pontos de descarte de lixo da região inspirados no Jardim: diversos pontos foram igualmente ocupados por plantas ao invés de lixo/entulho. Fomos procurados por Sr. Antonio, um morador: “vocês teriam essas placas que colocam para não jogarem mais lixo na rua? eu vou plantar igual vocês, se puderem me ajudar...”
  • Crianças mais apropriadas de diferentes tipos de sementes e plantas “Eu trouxe essa muda de alface que minha mãe ganhou pra plantar no nosso jardim” - Guilherme, 10 anos.
Ocupação da rua com brincadeiras
  • Sensibilização da comunidade em relação ao direito à cidade e ao brincar. Duas mães diretamente envolvidas na coleta de assinaturas para implantação da rua de lazer.
  • Crianças expressaram satisfação com relação à ocupação da rua por meio do brincar que realizamos no fim do ano: “foi o dia mais feliz do meu ano, o dia da piscina. Quando vai ter de novo?” (Cauã, 8 anos, se referindo às brincadeiras com água, sabão e lona que realizamos em um domingo de chuva, no mês de dezembro).
Visitas a outras bibliotecas comunitárias da cidade:
- Biblioteca Comunitária de Heliópolis
- Biblioteca Caminhos da Leitura (Ibeac/Parelheiros)
  • Fortalecimento do sentimento na equipe de sermos parte de um movimento de luta pelo acesso ao livro e a leitura. “Não estamos sós”.
  • Maior apropriação sobre o nosso perfil, sobre as  características que marcam o nosso trabalho enquanto um coletivo e uma biblioteca que tem suas peculiaridades.
  • Ampliação da troca entre nós e equipes de outras bibliotecas. Possibilidades de futuras parcerias.
Realização de paradas técnicas mensais e estudo de caso (para crianças/leitores em situação de vulnerabilidade social)
  • Ampliação dos tempos de reflexão sobre a nossa prática.
  • Fortalecimento da ideia de grupo e da horizontalidade que marca nosso trabalho.
  • Ampliação de trocas entre membros da equipe: saberes e fazeres de cada uma potencializando o grupo.
  • Execução das atividades previstas se deram, em sua grande maioria, de maneira satisfatória devido ao tempo de planejamento dedicado por nós durante as paradas técnicas.
  • Melhor compreensão sobre a ideia de rede de proteção às crianças, adolescentes e mulheres da comunidade (em casos extremos, como ocorreram em 2015 - e, a partir do entendimento do nosso papel e da rede de proteção, pudemos acionar CREAS, CRAS, CAPS AD, Mulheres Vivas - Casa de Apoio à Mulheres).
  • Ampliação do acesso aos direitos básicos (de proteção) de alguns leitores da biblioteca.
  • Ampliação de repertório da equipe quanto ao manejo em casos de violência entre criança/criança e adulto/criança.


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